domingo, 22 de março de 2009

DESABAFO

“QUESTÃO DE GÊNERO” E A LÍNGUA PORTUGUESA
Bom dia a todos e a todas. Quem?
Há algum tempo, tento compreender o porquê desse tipo de saudação. Questão de gênero ou de sexo?
Na língua portuguesa, diz-se que o adjetivo, quando estiver qualificando dois substantivos de gêneros diferentes e a eles estiver posposto, deve ir para masculino plural ou concordar com o mais próximo; no entanto isso não significa, necessariamente, ser relacionado a homem ou mulher. Por exemplo: cadeira e sofá macios ou macio/ sofá e cadeira macios ou macia. Cadeira e sofá são de gêneros diferentes e não de sexos diferentes. E então?
Dessa forma, por que não dizer “brasileiras e brasileiros” ao invés de “brasileiros e brasileiras”, “companheiras e companheiros” ao invés de “companheiros e companheiras”. Ainda soa um “pouquinho” de machismo. Não é verdade?
Pois bem, entendo que a “questão de gênero” seja um grito pela valorização, pelo reconhecimento da mulher no mundo. A nossa Língua Portuguesa é de todos e para todos e não apenas para um grupo que, ao mesmo tempo em que defende sua ideologia, quer entrar em um ramo que não lhe diz respeito.
Peço, aqui, licença a Genserico Encarnação Júnior, para fazer minhas as suas palavras: “deixemos, pois, de firulas e concentremos nossos esforços na efetiva igualdade de oportunidades entre os sexos e não na diferenciação formal dos gêneros no tratamento das pessoas.”.
Obrigada a todos, professoras, professores, alunas, alunos, dentre outros, que tiveram a paciência de ler esse meu desabafo.
Professora Sebastiana Lúcia
Em 22/03/09.

Um comentário:

  1. Bom desabafo colega. Também nunca concordei com esse tipo de saudação. Não sabia porque, pois não tenho competência acadêmica para fazer algum juízo de valor. era pura intuição.Telma

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